Dia Mundial da Rádio

… mundial da Rádio

Esta segunda-feira celebra-se o Dia Mundial da Rádio. A data foi declarada pela UNESCO em Outubro de 2011 e celebrada pela primeira vez a 13 de fevereiro de 2012. O dia escolhido assinala a emissão do primeiro programa, em simultâneo, para um grupo de seis países, em 1946, pela Rádio das Nações Unidas.

Para uns é uma companhia, para outros uma confidente. Em dia de comemoração ficamos a saber que os portugueses ouvem, em média, cerca de três horas e 13 minutos de rádio por dia, de acordo com o estudo Bareme Rádio da Marktest relativo ao ano passado.

A análise quantifica, no ano 2016, em 4.714 mil o número de residentes no Continente com 15 de mais anos que afirmam ouvir rádio, um número que representa 55% do universo inquirido. Este valor apresenta, no entanto, variações conforme o género, a região, a idade ou a classe social dos indivíduos.

Os homens, os residentes na Grande Lisboa, os indivíduos entre os 25 e os 44 anos, assim como os pertencentes às classes sociais mais elevadas são quem apresenta consumos acima da média do universo, revelando assim mais afinidade com o meio rádio (afinidade acima de 100%).

Os dados indicam ainda que o consumo de rádio registado em 2016 “esteve dois minutos acima do verificado” no ano anterior, “tendo sido junto das mulheres, dos residentes no Litoral Centro, dos indivíduos entre os 45 e 64 anos e dos pertencentes à classe baixa que este consumo aumentou” face a 2015. Sabe-se ainda que é na zona da Grande Lisboa que existe um maior consumo de rádio por parte dos portugueses.

Uma plataforma para unir as comunidades

A propósito do dia Mundial da Rádio, a diretora-geral da UNESCO publicou uma mensagem na página online da entidade, onde refere que “estamos a viver uma revolução na forma como partilhamos e acedemos à informação, mas, ainda assim, no meio desta profunda mudança, a rádio nunca foi tão dinâmica, atraente e importante”.

Irina Bukova afirma que “em tempo de turbulência, a rádio oferece uma plataforma duradoura para unir as comunidades”, afirmou a diretora-geral, salientando que, em momentos de conflito e de emergência, a rádio mantém-se “uma crucial fonte de informação e de conhecimento, abrangendo diversas gerações e culturas, inspirando a todos com a diversidade humana e ligando-nos com o mundo”.

A rádio “dá a voz aos homens e mulheres de todas as partes. Ouve os públicos e responde às necessidades. É uma força para a dignidade dos Direitos Humanos, bem como um poderoso catalisador de soluções para os desafios que as sociedades enfrentam”, acrescentou.

A rádio continua a ser o meio de comunicação que alcança maior audiência mundial e com a maior rapidez possível, seja através do tradicional aparelho ou das novas tecnologias e da internet. Para assinalar a data, as emissoras portuguesas prepararam algumas iniciativas e emissões especiais, procurando aproximar-se ainda mais daqueles que os ouvem diariamente.

E, você, com que frequência costuma ouvir rádio?

Comentários

comentários