Monólogos da Vagina
Será a minha estreia como atriz. Estou ansiosa. Nervosa. Mas empenhada e apaixonada pelo texto, pelas minhas colegas (fantásticas atrizes) com quem partilharei o palco. Estou tão apaixonada pelo desafio.
Aos 56 anos, este desafio é uma frescura na minha vida. Uma outra dimensão que abraço com a maturidade dos 50 e com muita paixão, essa não tem (prazo de val)idade!
Recebi ontem o apoio da Paula Neves e da Joana Pais de Brito. Recebi o carinho do meu público e de outro público, que quem sabe conquistarei em palco.
Obrigada a todos. Obrigada aos dois homens que me incentivaram a subir o palco do Teatro Armando Cortez. O meu marido, pelo apoio incondicional. O meu diretor Daniel Oliveira, que me deu o empurrão decisivo. Obrigada a todos por acreditarem em mim.
Não vai ser fácil, reconheço, com humildade. Este é um projeto que já foi representado em palcos de todo o mundo e por atrizes brilhantes, de Jane Fonda e Meryl Streep. Na dúvida, a certeza: sei que vou dar o meu melhor. A minha melhor voz à obra-prima de Eve Ensler, a responsável por estes fascinantes monólogos de intimidades e das vulnerabilidades femininas.
Com Paula Neves e Joana Pais de Brito – que responsabilidade pisar os palcos com estas duas atrizes!
Com Paulo Costa, que me vai dirigir nesta peça, cujo texto Guida Maria representou há 20 anos.
Dizem-me que esta peça é “a minha cara”. Será? Na dúvida, a certeza: vou dar o meu melhor!
Chegou o Dia V. E chegou também o dia em que concretizo um sonho: pisar o palco!
