No continente africano foi erradicado o poliovírus selvagem

2 notas sobre 2020

2020 será sempre o ano da pandemia Covid-19. Um ano de muitas mortes e infetados, o ano em que as escolas encerraram, o desemprego e a recessão aumentaram, os idosos, sobretudo eles, sofreram com o distanciamento social, entre outras consequências que viveremos no futuro, decorrentes de um ano “para esquecer”.

Ainda assim, há pelo menos duas notas muito positivas sobre 2020, e que não podem passar despercebidas:

A vitória para as mulheres (e para a Humanidade) no Sudão, onde a mutilação genital era prática comum em 9 de 10 mulheres sudanesas. No final no mês de Abril, o novo governo do Sudão aprovou uma lei que proíbe a prática de Mutilação Genital Feminina (MGF), que consiste na remoção parcial ou total da genitália externa da mulher, originando graves problemas de saúde e sexuais na mulher. A lei é uma vitória para as sudanesas e para a humanidade. Porque a MGF é uma clara violação dos direitos humanos.

“Hoje é um dia histórico para África”, declarou, em Agosto, Rose Gana Fomban Leke, presidente da Comissão Regional Africana independente de Certificação da Erradicação da Poliomielite.
Também designado por ‘poliovírus selvagem’, a poliomielite foi oficialmente declarada como erradicada do continente africano, após décadas de esforços para controlar esta doença muito contagiosa e, por vezes, mortal. O vírus propaga-se através da água contaminada, por fezes humanas, e afeta sobretudo crianças com idade inferior a cinco anos, provocando paralisia que, em muitos casos, é irreversível. Erradicar esta doença em África é um passo histórico para a saúde pública.

Foto: https://www.afro.who.int/news/africa-eradicates-wild-poliovirus

 

 

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