Dia Mundial do AVC. O dia que se assinala hoje, dia 29 Outubro, e que tem como objetivo alertar a população para os sintomas do Acidente Vascular Cerebral e procedimentos a tomar, é um dia que me toca de forma especial. E por isso, junto-me ao alerta. E sobretudo às medidas de prevenção, sempre que possíveis, uma vez que o AVC resulta também da combinação de fatores hereditários.
É do conhecimento de todos: a minha mãe sofreu um AVC severo. E eu hoje conheço, de forma direta, quais as sequelas de um AVC. Percebi de que forma pode um AVC transformar uma pessoa. A minha mãe nunca mais foi a mesma mulher.
A minha mãe sofreu entretanto dois outros episódios isquémicos. Presenciei um dos AVCs. Eu estava ali à frente, a segurá-la nos braços. E, confesso, pensei que iria perdê-la. Temi que não sobrevivesse à violência desta doença. Mas ela agarrou-se com toda a sua garra à vida. A minha mãe tem uma ligação fantástica à vida. Talvez tenha sido que a manteve deste lado.
O AVC é uma doença séria. Está provado que existem fatores de risco para o AVC que são evitáveis. Estão relacionados com estilos de vida. A alimentação, por exemplo: eu costumo falar muito em farinheiras e cabidelas. São, sem dúvida, iguarias preciosas da nossa gastronomia tradicional. Mas não são alimentos/pratos que consuma com frequência. Eu tenho muito cuidado com a alimentação.
O sedentarismo é outro fator de risco. O que me levou a reservar espaço na agenda, para a prática de exercício físico. Atualmente, faço exercício quatro vezes por semana, sendo que duas vezes por semana pratico yoga.
Hoje é Dia Mundial do AVC. Hoje é um dia para repensar e mudar hábitos de estilo de vida.