Esta sexta-feira, dia 26, e após os último dias de revolta mundial, a justiça francesa suspendeu a proibição do uso do burquíni (o fato de banho para as mulheres muçulmanas) decretada por autoridades locais daquele país.
A decisão do Conselho de Estado, surge após várias queixas de grupos de direitos civis e queixas individuais mas principalmente no seguimento do pedido da Liga dos Direitos Humanos e pelo Coletivo Contra a Islamofobia. Decretou-se que as autoridades locais francesas apenas poderão restringir as liberdades individuais se houver um “risco comprovado” para a ordem pública. A Amnistia Internacional defende que esta proibição deve ser anulada e não apenas suspensa. “É discriminatório e está a alimentar e é alimentada por preconceitos e intolerância”, refere, em comunicado, o diretor da Amnistia Internacional para a Europa.