O que se pode ver no FOLIO, em Óbidos
No dia em que Júlia foi ao FOLIO falar sobre o tema Jornalismo, Utopia e… Sociedade, fomos também espreitar a exposição do fotógrafo Carlos Freire.
Iniciou-se na fotografia em 1973 e está hoje a expor em Portugal, Óbidos. O fotógrafo brasileiro Carlos Freire começou por fotografar “para sobreviver em Paris”, ao fazer fotógrafos de escritores que lhe agradavam e vendendo posteriormente as fotografias a editores, revistas literárias, e jornais franceses.
O que podemos ver no FOLIO são até resultados de encomendas , tais como as de Iris Murdoch, Marguerite Duras ou Roland Barthes.
Esta mostra é apenas a ponta do iceberg. Há outros cliques que aqui ficaram de fora, como o pintor Francis Bacon, o realizador Manoel de Oliveira, o arquitecto Óscar Niemeyer, ou os artistas Andy Wharol e Maria Helena Vieira da Silva. Muitos dos escritores e escritoras fotografados por Freire ficaram depois seus amigos íntimos. Na peça, o fotógrafo explica melhor a relação que tem com os retratos ali expostos.
As suas exposições anteriores foram em 2014 e 2015 em Paris, no Mois de la Photo, e intitulava-se “Carlos Freire dans la Sicile de Vincenzo Consolo”. Já na Galerie Dina Verny, esteve durante seis meses, com fotografias da Sicília e textos do escritor Vincenzo Consolo.
Actualmente vive e trabalha no Porto, onde se encontra a trabalhar com Álvaro Siza Vieira, num livro.
Por Marta Amorim