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Egito aumenta de 2 para 15 anos a pena para Mutilação Genital Feminina

Excisão feminina continua a ser praticada em grandes números no país.

É proibida por lei e já contava com penalização que foi agravada no passado dia 4 de dezembro.

Exceto em casos de necessidade médica, a excisão feminina, remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos, é uma tradição antiga no Egito. A pena de prisão de dois anos para quem praticasse mutilação genital foi instaurada em 2008, mas a prática continuou.

Com a alteração da lei, os responsáveis podem agora apanhar até 15 anos de prisão.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em 2014, houve 125 milhões de vítimas de excisão, praticada em 29 países de África e do Médio Oriente.

 

 

 

 

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