É o tema de capa da edição de agosto da Time. A revista americana refere que a depressão afeta 300 milhões de pessoas e que um terço não responde ao tratamento.
Mas um novo fármaco pode mudar este cenário, avança a Time. Que nova esperança é esta?
A reportagem da revista Time começa com o exemplo concreto: Hanley, um jovem de 21 anos, que perdeu a vontade de sair de casa (e da cama) quando estava no seu décimo ano de escolaridade. Acabou por abandonar a escola e o seu sonho de escritor.
Apesar de medicados, cerca de 30% das pessoas não respondem aos fármacos. Cerca de 12% dos americanos tomam antidepressivos. Em Portugal, no ano passado, estimou-se uma venda de oito milhões de embalagens de ansiolíticos.
Agora os laboratórios apresentam uma nova arma contra a depressão: medicamentos à base de cetamina. Até agora, é proibida nos Estados Unidos e os estudos são de pequena escala. Mas os resultados são promissores. “Nos últimos 20 anos, nunca vi nada como isto”, refere a médica Cristina Cusin, uma investigadora do Hospital Massachusetts, EUA.
Os estudos têm mostrado que 60 a 70% das pessoas com depressão respondem à cetamina. E que este novo fármaco pode ajudar a acabar com pensamentos de suicídio.
Conforme refere a reportagem da Time, nem só de fármacos vive a depressão: exercício, terapia e programas de mindfullness têm um impacto positiva nesta doença.
O novo medicamento pode chegar em 2018. Será mesmo uma nova esperança, conforme o título da Time.