“A vida é demasiado curta para não fazermos aquilo de que gostamos”, Suzelle Poole, bailarina, 77 anos

Começou a dançar aos 7 anos. E como ouvia dizer que a dança era uma carreira curta, imaginou-se a deixar o ballet por volta dos 20. Suzelle Poole tem 77 anos. Continua a dançar. A BBC conta a sua história no programa “Pessoas Extraordinárias”. Suzelle é extraordinária.

“O ballet é a minha vida. O meu marido era a minha vida, mas já não o tenho. Ele sempre me encorajou. Dizia que eu era uma grande bailarina.”

Suzelle recorda-se dos tempos em que dançava, em Londres, ainda durante os tempos de guerra. Considera que não era um talento na arte, mas que o facto de ter tido bons professores fez a diferença na sua vida. A britânica Suzelle já correu mundo a dançar ballet. Atualmente é professora convidada, no Royale Ballet Dance Academy, em Dallas, nos Estados Unidos da América. Também faz exibições gratuitas para a comunidade, em centros de idosos, promovendo a importância da atividade física nos mais velhos. Mas também as crianças fazem parte da sua audiência.

“Eu adoro crianças. E gosto que elas gostem de ballet. Eu penso que o ballet oferece mais do que dança. Ensina a respeitar o outro.”

As crianças a quem Suzelle ensina a paixão do ballet também adoram tê-la como professora. Algumas, entrevistadas para o programa da BBC, diziam:

“Ela é alguém que eu gostaria de ser quando crescer. Ela dança há tanto tempo. É realmente uma inspiração para mim.”

A bailarina Suzelle espera “passar a mensagem às crianças de que a vida é demasiado curta para não se fazer aquilo de que se gosta. Seja pintar, fazer ballet ou yoga, nunca é tarde para começar a fazer aquilo de que gosta, agora.”

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