“Temos que agarra a vida com as mãos”, Lena Salmi, 65 anos, praticante de skate

“Se eu pensar que estou a envelhecer não consigo viver”, diz Lena, 65 anos, no documentário da BBC.

Lena tem 65 anos, é uma das praticantes mais velhas de skate na Finlândia.

Lena recorda que o skate começou como uma brincadeira, tornando-se numa atividade que hoje pratica com regularidade e que lhe tem permitido conhecer o seu país de forma diferente – em cima de um skate!

Começou então a frequentar os parques adequados para a modalidade e a encontrar-se com jovens skaters, que consideram “cool” conhecê-la.

Há uns tempos, Lena ouviu falar de um parque de skate no Uganda e na sua primeira visita a este país africano foi tão bem acolhida que prevê regressar para desenvolver um projeto de skate.

Um dos grafites que Lena pintou (sim, a sexagenária também faz grafites! E também faz ginástica acrobática) chama-se “sem medo” e é dedicado às gentes do Uganda, que lhe ensinaram a não ter medo de cobras.

A minha mensagem, diz à BBC:

“não pensem no que os outros pensam. Temos que agarra a vida com as mãos.”

Lena sabe que há de chegar o dia em que os médicos lhe dirão: “Lena esqueça o skate e passe a fazer caminhadas nórdicas. E aí a minha vida acaba” (caminhadas nórdicas são feitas com bastões que permitem trabalhar corpo e braços).

Até lá, Lena tem motivos para continuar: é bom sentir-me em melhor forma aos 65 do que me sentia aos 40!

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