Júlia e José Rodrigues dos Santos, sobre o Imortal

Imortal: estaremos mesmo perto de viver para sempre?

Na semana passada, ficámos a conhecer o Melhor Livro de Ficção Lusófona, no âmbito do concurso Prémio Livro do Ano. O romance “Imortal” recebeu “mais de 63 mil votos” de leitores e livreiros. A distinção é justa. Para o romance e para o escritor José Rodrigues dos Santos. 

Li o livro quando recebi o autor, meu amigo e profissional que muito estimo, no programa Júlia. É um thrilher que, através de temas como a modificação genética e de experiências científicas em seres humanos, como a de He Jiankui (que manipulou os embriões de duas gémeas para torná-las imunes ao vírus HIV), mostra como a ciência está perto de alcançar o grande feito: a imortalidade.

É um livro sobre descobertas que conduzem à possibilidade de “não morrermos nunca”.

E é um livro ao estilo do José Rodrigues dos Santos – um resultado de horas e horas de pesquisa, neste caso de biomedicina, que se refletem em pormenores, minúcias fabulosas, detalhes reais. “Não vale a pena inventar mistérios quando a nossa realidade está cheia deles” dizia o Zé, numa entrevista sobre este livro.

Sobre a imortalidade, o tema central da obra, recordo-me perfeitamente do que me disse, na tarde em que me apresentou o romance: “Tenta não adoecer até 2025”. Segundo as suas investigações, este é o ano em que a maioria das doenças terá já uma resposta.

Quem sabe, também uma resposta para quem vive com Alzheimer, a doença degenerativa da mulher a quem o José Rodrigues dos Santos dedica este livro: a sua mãe.

 

Para rever aqui, a conversa com José Rodrigues dos Santos, no programa Júlia
https://www.sic.pt/Programas/julia/videos/2019-10-25-Jose-Rodrigues-dos-Santos-dedica-livro-a-mae-com-Alzheimer-A-minha-mae-como-eu-a-conheco-esta-a-desaparecer

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