No meu aniversário, em Outubro, fui surpreendida com um “bolo”, conhecido como Bolo Covid. A peça em cerâmica chegou aos estúdios pela anotadora da equipa Júlia, a Teresa Caetano, e foi desenhada e criada pela sua sogra, a talentosa ceramista Maria do Rosário Santos.
A inusitada peça chamou a atenção de todos. E hoje, recebi uma versão ainda mais apurada daquele que é o Bolo Covid.
A origem da peça está no atelier desta senhora de 73 anos que, em tempos de confinamento, teve que fechar portas, pelas razões que todos conhecemos. Nas horas livres, e em mês de aniversários da família, Maria do Rosário voltava a colocar as mãos na massa para criar um “bolo” que permitisse cantar os parabéns em segurança. Assim nasceu o Bolo Covid para o qual podemos soprar velas à vontade sem os riscos de contaminação. Porque o verdadeiro bolo, esse, fica intacto e disponível para ser partilhado, em fatias e em segurança.
Já o Bolo Covid, vai à máquina da lavar louça, podendo ser desinfetado. E fica como novo!
Este já tem destino. Vou levar para casa esta peça de decoração tão bonita, de dois andares.
Quem quiser espreitar o trabalho de Maria do Rosário, ex-diretora de serviços da presidência da autarquia de Lisboa e que descobriu a cerâmica após a reforma, ficam os links. E uma pista: As gordas (uma peça em cerâmica) são o ex-libris da ceramista.