Atena - Ventilador

Inovação – atitudes que marcaram a diferença em 2020

2020 foi um ano difícil. Com muitas dificuldades, obstáculos, com momentos extraordinariamente complexos. Mas também com muitos otimistas pelo meio, a inspirar novos caminhos e sinais de esperança.

Como disse um dia Winston Churchill, ex-primeiro ministro britânico, “um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade.”

Três atitudes que marcaram a diferença

O primeiro ventilador produzido em Portugal

No pico da pandemia, com os hospitais sobrecarregados, os especialistas do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Matosinhos (CEiiA) uniram-se e com “humanidade, resiliência, paixão e entrega” desenvolveram e produziram em 45 dias o ventilador Atena. Em Julho, o primeiro ventilador produzido em Portugal recebeu autorização especial do INFARMED para uso em contexto Covid-19. Foi um momento histórico. 

Máscara para facilitar a comunicação

Com a pandemia, uma simples ida ao supermercado ou à farmácia tornou-se um dilema para as pessoas surdas ou que apresentam perda auditiva. Ver os padrões labiais e as expressões faciais é fundamental para quem comunica através da linguagem gestual e auxilia aqueles que apresentam problemas auditivos. Foi por isso que uma empresa têxtil de Famalicão criou, em parceria com o CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, sediado no mesmo concelho, a primeira máscara social transparente certificada.
A máscara “social transparente” facilita a leitura labial e foi uma importante inovação nos últimos tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há 466 milhões de pessoas que sofrem com problemas de audição e muitos dependem da leitura labial, a par com a língua gestual, para comunicar.

Inovação - atitudes que marcaram a diferença em 2020 Máscara-Transparente-Social

Máscara Transparente Social

A reportagem aqui: https://sicnoticias.pt/especiais/coronavirus/2020-06-05-Empresa-de-Famalicao-cria-mascaras-para-a-comunidade-surda

Solução para o negócio têxtil

Os hábitos de consumo de 45% dos portugueses sofreram alterações durante a pandemia, revelam as estatísticas. E o comércio do retalho têxtil está entre os negócios que mais sofre, perante a diminuição de vendas e de clientes em loja, inseguros quanto à desinfeção das roupas e produtos. “Após a constatação de que a pandemia iria interferir na vida de todos nós de uma forma única”, a equipa de desenvolvimento de produto e inovação de uma startup (Inokem) reuniu-se e começou a trabalhar numa solução para a desinfeção de têxteis a seco. Durante 45 dias, um tempo record, uma equipa de cerca de sete pessoas dedicou-se assim a produzir o Vircov Tex, “único na Europa”, garante-nos Pedro Santos Martins. “Esta é uma solução que irá ter continuidade após a pandemia, porque torna o processo de experimentação de roupas nas lojas mais higiénico e seguro”. O produto está a chegar às grandes cadeias de retalho têxtil. E encontra-se já em lojas como as de Ana Sousa: “Este equipamento facilita o dia a dia, reduzindo o tempo de quarentena nas lojas através da desinfeção imediata após toque ou prova por parte dos clientes. E acima de tudo permite tranquilizar os clientes que podem tocar, experimentar todos os produtos, pois os mesmos estão desinfetados e em condições de uso sem problemas de contágio”, contou-nos a designer de moda e empresária.

Inovação - atitudes que marcaram a diferença em 2020 Desinfecao

Inokem

 

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