O episódio “Miss Sri Lanka 2021” vem chamar a atenção para os “detalhes” sobre um acontecimento a que nos habituámos a assistir pelo mundo com alguma normalidade. Há dias, na final do concurso Miss Sri Lanka, a coroa foi arrancada da cabeça da jovem Pushpika De Silva, com o argumento de que esta não podia ser eleita miss do país por ser divorciada (facto entretanto já desmentido), uma vez que o concurso se destina a mulheres casadas.
Mas se dermos um saltinho ao Brasil, recuando alguns anos, vamos lembrar-nos de Joseane Oliveira, Miss Brasil em 2002, e destronada em 2003: era casada (o que era proibido no regulamento). Em 2018, na Ucrânia, o reinado de Veronika Didusenko também durou pouco tempo. A Miss Ucrânia perdeu o título dias depois, quando se soube que, além de mãe, também já tinha sido casada. Uma pergunta: alguém explica o que tem a beleza a ver com o estado civil? Respostas?
