Hotel Convento de São Paulo, Serra D'Ossa, Redondo, Alentejo

Um convento perdido na serra. Lindo.

É um hotel rural. Mas também é um verdadeiro museu, bem preservado e com uma maravilhosa coleção de azulejos.
São 54 mil os azulejos que embelezam as paredes do Convento de São Paulo – é considerada a maior coleção privada do país. E já foi um convento (construído em 1182). Localizado na meia encosta na serra d’Ossa, entre Estremoz e Redondo, chegou a ser um importante centro destes homens ditos ‘da pobre vida”, os monges eremitas.

O cruzamento entre as duas piscinas, o court de ténis e os percursos pedestres com as antigas celas dos monges, os seus corredores e as fontes florentinas que nos fazem viajar ao século XII (a Fonte do Dragão, no Jardim das Quatro Estações, está classificada como Monumento Nacional) é perfeito, sereno, harmonioso.

Falta falar dos quartos. Não sei se comece pela vista que oferecerem para a planície alentejana. Talvez o melhor resumo seja a sua herança histórica: dizer que por estes quartos já passaram figuras como D. Sebastião, a caminho de Alcácer Quibir em 1577, D. João IV, D. Catarina de Bragança e o rei D. Carlos. Que refúgio tão especial.

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