Medicamento aumenta esperança de vida a doentes com cancro do cólon em estado avançado

Notícias que não me canso de partilhar

O meu pai, como muitos saberão – e como tantos outros pais -, faleceu de cancro.
Nesta luta, duríssima e injusta, contra o cancro, há notícias que, não podendo mudar o passado, vão trazendo sinais de esperança ao futuro. Notícias que não me canso de partilhar.

A primeira, sobre o cancro da mama. Um grupo de investigadores liderado pela portuguesa Ana Teresa Maia identificou um novo biomarcador para prognóstico em pacientes com cancro da mama e que pode ajudar a identificar o tratamento mais adequado para cada paciente. 

A segunda descoberta, também publicada há dias, é sobre o cancro colo-rectal. Um dos tipos de cancro mais comum nos homens. E um dos mais mortíferos. Em Portugal, estima-se que seja a causa de morte de 11 pessoas, por dia. A sua progressão é silenciosa (a partir dos 50 anos, é recomendado fazer o despiste).

No caso de doentes com este cancro em estado avançado e sem hipótese de cirurgia, um medicamento mostrou a possibilidade de regressão.
O estudo foi feito com mais de 800 pacientes, que receberam quimioterapia mais um medicamento.

Os doentes tratados com esse  medicamento tiveram uma maior probabilidade de ver os seus tumores a encolherem o suficiente para serem elegíveis para cirurgia potencialmente curável, segundo revelou o investigador Takayuki Yoshino, do National Cancer Center Hospital East em Kashiwa, Japão.

A ciência, de vários cantos de mundo, unida numa mesma missão contra o cancro.

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