Afinal devemos comer laranja ao deitar? Mitos e Factos em Congresso

Mitos e uma nova abordagem da saúde no 3º Congresso Europeu de Nutrição Funcional, em Lisboa, 8 outubro. Falta uma semana.

Marcelo de Carvalho é um especialista brasileiro em nutrição funcional e faz parte do painel que está a chegar a Lisboa para, no dia 8 de outubro, no 3º Congresso Europeu de Nutrição Funcional, partilhar as tendências e os estudos sobre o impacto que tem a alimentação na saúde. Os melhores amigos e inimigos do sono é um dos temas em debate.
Alface, banana, cerejas, abacaxi, laranja e abacate são alimentos que devem constar nas últimas refeições do dia, uma vez que, segundo o pós-graduado em nutrição funcional, são ricos em substâncias que promovem o relaxamento.

Também do Brasil, chega Gabriel de Carvalho, preparado para surpreender a plateia com o tema “Nutrição Funcional e Programação da Gestação”: o especialista defende que também o pai precisa de programar a gravidez e que, embora os seus hábitos de saúde e alimentação sejam desvalorizados nesta altura, têm um grande impacto. Se o pai está exposto a episódios de grande stress, a pesticidas e a poluentes ambientais, segue uma alimentação pouco saudável e abusa do álcool, o bebé poderá espelhar esses hábitos de várias formas, seja através da obesidade, diabetes, preferência por álcool, etc.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade trata-se no gabinete de psicologia. Certo. Mas incompleto. Há doenças na infância que também se tratam à mesa. E a especialista norueguesa em nutrição pediátrica, Anne Catherine Færgemann, explica melhor dia 8 de outubro.


Philip Calder, Reino Unido,  é a maior autoridade mundial em ácidos gordos ómega 3 e vem a Portugal explicar a verdadeira causa de doenças como aterosclerose, diabetes tipo II, doença de Alzheimer e fígado gordo. O especialista explica qual é o papel da inflamação e por que é que o ómega 3 faz a diferença nestes casos.

Pedro Carrera Bastos, Diretor da NutriScience e organizador do Congresso, subirá ao palco para desmistificar a relação entre sol e melanoma: “Cada vez mais estudos têm observado que quem menos se expõe ao sol tem maior risco de diversas doenças, incluindo melanoma. No entanto, a exposição solar excessiva acelera o envelhecimento da pele, causa imunossupressão e cancro da pele. O que fazer então? Adoptar um padrão de exposição solar de acordo com o tipo de pele, hora do dia, estação do ano, latitude e condições atmosféricas e evitando sempre a queimadura”, refere o especialista.

O 3.º Congresso Europeu de Nutrição Funcional decorre a 8 outubro, das 09h45 às 19h00, no Centro de Congressos, Lisboa. Programa aqui.

 

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