“Júlia – De bem com a vida” acredita que vai abrir a porta a novas perspectivas, ideias e hábitos. Mudança é por isso o primeiro grande tema da App. Reunimos histórias polémicas, estudos e testemunhos com tudo para (mu)dar certo.
Mais uma vez o “sonho americano” a dar o ponto de partida para a mudança, desta vez com Steve Jobs e o seu discurso inspirador em Stanford, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, transformando-se num dos vídeos mais vistos e partilhados no youtube. A mensagem do ex CEO da Apple tem 10 anos, mas continua válida: “Nos últimos 33 anos, tenho-me olhado ao espelho todas as manhãs e pergunto-me a mim mesmo: ‘se hoje fosse o último dia da minha vida, será que eu gostaria de fazer aquilo que vou fazer hoje?’ E sempre que a resposta tem sido não por muitos dias seguidos, eu sei que preciso de mudar alguma coisa”. Steve Jobs não era propriamente um coach em mudança, mas o exercício que partilhou parece ter uma certa lógica prática na ótica do utilizador. Todos sentimos vontade de mudar a determinadas alturas da vida. Mudar de emprego, mudar o relacionamento, ou simplesmente mudar algo, seja o guarda-roupa, a cor do cabelo ou o caminho que todos dias fazemos para o trabalho. Mais do mesmo é, porém, o caminho mais fácil. E conduzir em piloto automático dispensa mudanças. Se mudar fosse um verbo fácil de conjugar na primeira pessoa, os change experts/coachs não teriam trabalho. Nem a Amazon teria mais de cem mil livros sobre o tema.
O cérebro muda. A vida também
Durante muito tempo, julgou-se que as conexões no cérebro deixavam de ocorrer à medida que envelhecíamos, mas os especialistas em neuroplasticidade, um ramo relativamente novo na ciência, chegaram à conclusão que aquilo que pensamos e fazemos consegue continuar a impactar o cérebro. Em 2000, o Nobel da Medicina foi distinguido precisamente por demonstrar que, assim que aprendemos algo novo, as conexões entre as células nervosas aumentam. Mas Eric Kandel confirmou ainda o que muitos estudos sustentam: a própria estrutura do cérebro também muda com a adoção de novos comportamentos. A equipa do Instituto de Neurologia da University College London descobriu, por exemplo, que a região do hipocampo é maior no cérebro dos taxistas londrinos do que no dos motoristas de autocarros. O hipocampo é a zona do cérebro associada à aquisição de informação complexa a nível espacial que permite uma condução mais eficiente, e é mais ‘trabalhada’ por taxistas do que por motoristas que se limitam a seguir rotas pré-definidas. O nosso cérebro é plástico e desta forma pode mudar ao longo da vida, perante experiências prolongadas e repetidas, reajustando-se assim a novos hábitos ou aprendizagens, que segundo a neuroplasticidade, podem ser adquiridas em qualquer idade por um adulto saudável. O nosso cérebro pode mudar. “E ao mudar o nosso cérebro, podemos mudar também a nossa vida”, apontam especialistas como o neuropsicólogo e autor best seller do New York Times, Rick Hanson.
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