Convidei-a para a assumir a pasta da Cidadania e Igualdade de Género.
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Mais sobre a Rita Ferro Rodrigues
Nasceu em ano de nova Constituição da República Portuguesa, 1976. E foi em 2014 que se levantou por aquilo em que acredita ao criar a inicialmente chamada Maria Capaz (agora Capazes), uma plataforma e associação abertamente feminista e de luta pelos direitos das mulheres. A associação engloba também nos seus objetivos a luta contra a discriminação de mulheres, das populações lésbica, gay, bissexual, intersexo e transgénero, e a promoção da cidadania, dos direitos humanos e da igualdade de género. Rita Ferro Rodrigues, jornalista, é hoje apresentadora de televisão. Aos 16 anos, já apresentava o jornal televisivo para crianças na RTP 2, Caderno Diário. Ainda passou pelo teatro e pela rádio. Frequentou também o curso de Direito na Universidade Católica e o de Comunicação na Universidade Autónoma. Na SIC, podemos vê-la desde o início dos anos 2000 e, mais recentemente, lembramo-nos de Rita Ferro Rodrigues do Portugal em Festa, programa que apresentava ao lado de João Baião. Mas voltemos às Capazes. “Nunca tive Barbies. Os meus pais não queriam incentivar-me a brincar com uma boneca que representava a objetificação da mulher, reproduzindo um ideal de beleza irreal, perigoso e nada inclusivo, que perpetuava por gerações e gerações estereótipos de género inadmissíveis”, escreveu Rita Ferro Rodrigues numa das suas mais recentes crónicas na plataforma. Filha de Eduardo Ferro Rodrigues, atual presidente da Assembleia da República, talvez a educação tenha sido chave para que, agora, Rita Ferro Rodrigues queira dar voz a todas as mulheres que não a têm. Em Portugal e no Mundo. Por exemplo, em 2015, no TEDxOPorto, Rita (juntamente com a apresentadora Iva Domingues) expôs uma lista imensa de estatísticas assustadoras que retratam as desigualdades das mulheres e os crimes em nome de tradições que são perpetuadas diariamente em várias partes do globo.
