10 Perguntas desconcertantes sobre o que está a acontecer.
- “O incêndio teve origem em mão criminosa”?
Se o presidente da Liga dos Bombeiros tiver razão, ou seja, se se confirmar que o fogo estava ativo há cerca de duas horas quando ocorreu a trovoada… é preciso apurar responsabilidades. Não se trata da caça à culpa, mas de garantir que quem mentiu fique para sempre afastado do poder e do povo. - Por que é que as empresas de celulose (especializadas na produção de pastas de eucalipto para a produção de papel) nunca têm fogo nas suas propriedades?
- Se a Força Aérea portuguesa tem aviões (que levam água), porque temos necessidade de contratar aviões particulares para apagar fogos (a cerca de 35 mil euros hora)?
- O Canadair que afinal não caiu: de que resultou esta notícia? Confirma-se que terá sido a Proteção Civil a confundir explosão de uma botija com queda de avião?
- O Jornal El Mundo acusa o governo português de “desastrosa gestão da tragédia”. É verdade?
- Por que é que a GNR não cortou a ‘estrada da morte’ (Nacional 236)? Surpresa, falta de meios humanos, falta de coordenação?
- “Apoios à floresta vão para regiões com pouco risco de incêndio”? (último relatório do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), entre 2007 e 2015, com o mapa de perigo de fogo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)). Porquê?
- Quantos engenheiros florestais estão no desemprego? Segundo João Miranda, da sua turma de 20 licenciados em engenharia florestal, ano 1995, apenas 4 conseguiram trabalho na área.
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As explicações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que referiu condições excecionais, em Pedrógão Grande, para a propagação das chamas, querem dizer que era impossível prever? E se sim, o que significa esta incapacidade técnica a nível futuro?
- Depois desta tragédia, o que é que vai mudar? Que novas medidas práticas no terreno? Casa roubada, trancas à porta?