Irma, a avó de 93 anos que foi para o Quénia fazer voluntariado

Irma, a avó de 93 anos que foi para o Quénia fazer voluntariado

Há pessoas com histórias incríveis e capazes de atos que nos inspiram. A avó Irma, como é chamada, é um desses seres extraordinários.

Aos 93 anos, esta senhora italiana deixou tudo para trás e foi trabalhar como voluntária num orfanato no Quénia.

Quando soube da possibilidade de realizar uma ação de voluntariado num orfanato no Quénia, Irma quis cumprir um sonho antigo. E não deixou que a sua idade ou a bengala que usa para se deslocar fossem um obstáculo. Fez as malas e, no dia 19 de fevereiro deste ano, partiu para o Quénia numa missão humanitária: trabalhar como voluntária num orfanato daquele país africano durante três semanas.

Quem inicialmente contou a história de Irma foi a sua neta Elisa Coltro, através de uma partilha no Facebook que, entretanto, se tornou viral na internet.

“Esta é a minha avó Irma, uma jovenzinha de 93 anos que foi esta noite para o Quénia. Não para um resort turístico para ser servida e apaparicada, mas sim para uma aldeia de crianças, para um orfanato. Olhem para ela. Quem a pode parar?”, escreveu a orgulhosa neta de Irma num post, que foi partilhado por quase 100 mil pessoas, refere o jornal italiano La Reppubblica.

https://www.facebook.com/elisa.coltro.1/posts/909244732582250

Segundo Elisa explicou àquele jornal italiano, Irma vive em Noventa Vicentina, no norte de Itália. Aos 26 anos, ficou viúva e com três filhos. Mais tarde, perdeu uma filha. “A minha avó sempre amou a vida e nunca parou perante nenhuma circunstância. Dedicou a sua vida à família e a ajudar quem estava perto dela. Para mim, sempre foi um exemplo”, conta Elisa.

A ideia de ser voluntária em África surgiu depois de saber que um padre da pequena cidade onde mora fundara um orfanato no Quénia. Nem pensou duas vezes, lá foi ela, cheia de coragem e amor ao próximo para dar.

“A minha avó já fazia donativos para o orfanato. Mas achou que não era suficiente, queria sentir-se útil e ir mesmo ao Quénia”, descreveu Elisa Coltro.

Para não ir sozinha, Irma desafiou a filha, mãe de Elisa, a acompanhá-la na aventura. Ao chegarem ao destino, a mensagem enviada aos familiares foi curta mas dizia tudo. “A viagem foi longa, mas já estou ao serviço. E feliz”, anunciou a nonagenária, de coração cheio.

https://www.facebook.com/elisa.coltro.1/posts/911861472320576

Quando regressaram a casa, Irma foi convidada a partilhar a sua experiência sobre esta aventura extraordinária em vários órgãos de comunicação social. Mas a verdade é que todos já conheciam a história fantástica da “avó Irma”.

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