Festa do Avante, há sempre uma primeira vez

Na Festa do Avante… há sempre uma primeira vez

Ontem, pela primeira vez fui à Festa do Avante. Uma terrível omissão para uma profissional de comunicação que tem o dever e a obrigação de estar junto das pessoas e olhar para o que as motiva e anima.

Há 40 anos, quando a Festa começou, não restavam dúvidas de que não existia nada Portugal que se comparasse. Cartaz artístico espantoso, um festival de alegria e de colectivo.

Eu tinha 15 anos, era fixe ir à Festa mas, como sempre, o meu pai não autorizou. Os maiores nomes do mundo inteiro passavam por lá, os meus amigos, de todos os quadrantes políticos, passavam por lá e eu ficava em casa. No tempo em que ainda não se procuravam vivenciar “experiências”, ir à Festa era uma experiência. E finalmente, ontem cumpri este velho desejo. E confirmo… A Festa é uma experiência de alegria e convívio. Quem me encontrou encheu-me de mimo e afecto. Assisti a um concerto de música sinfónica, bebi uma caipirinha rodeada de jovens a dançar.  Andei aos pulos com a minha filha, dei abraços a pessoas que não conheço. Encontrei amigos e família entre milhares de pessoas. A Festa continua. Mas esta noite fico em casa.

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