A minha mãe com o Trufa. Saúde e um sorriso. Em jeito de bons dias para toda a gente.
Esta foto vem também a propósito de uma situação que decorre neste momento na Alemanha, onde várias instituições suspenderam a adoção de animais, entre o período de Natal e do Ano Novo.
Esta pausa já vem de anos anteriores e procura evitar as adoções ou compras de animais por impulso, protegendo assim os cães, gatos, e outros animais como coelhos e hamsters.
Arvid Possekel, do Abrigo de Animais de Hanover, Alemanha, explicava ao jornal alemão Deutche Welle, que a medida foi tomada para evitar que os animais acabem na árvore de natal.
Ou seja, Arvid explica que
“os animais não são presentes”, mas sim “elementos da família, e os membros da família não se oferecem como presentes”.
A medida surge ainda na sequência de campanhas como o slogan de grandes centros de animais britânicos: “A dog is for live, not just for Christmas” (Um cão é para a vida, não é apenas para o Natal).
Segundo contam os responsáveis dos abrigos de animais, muitas pessoas adquirem um animal sem consultar a família ou simplesmente por falta de ideias de presentes. Esta aquisição por impulso resulta por vezes num cenário triste: muitos dos animais adquiridos antes do Natal são devolvidos posteriormente, ou porque a criança mudou de ideias ou porque a família percebeu que um animal dá (muito) trabalho.
Recentemente, em declarações ao jornal britânico The YorkShire Post, o diretor de operações do Dogs Trust (o maior centro de caridade de animais do Reino Unido), Adam Clowes, conta que “todos os anos – incluindo no próprio dia de Natal – recebemos cães trazidos por pessoas que os receberam de presente e que não os querem”.
Os responsáveis defendem assim que a compra ou aquisição de um animal deve ser feita, com consciência, e em qualquer período do ano. Menos no Natal.