Monólogos da Vagina: venham daí as críticas

 

Espalha-Factos esteve presente na estreia dos Monólogos da Vagina e conta “por que vale a pena ir assistir a esta revolucionária peça feminista”.

Segundo a autora da crítica, Mariana Nunes:

São várias as histórias que contam cada um destes monólogos, e são portanto várias as personalidades encarnadas pelas atrizes nesta peça. Para tal, é essencial a sua capacidade de nos transportarem com elas de monólogo em monólogo, e cada uma das atrizes tem algo que joga a seu favor: Joana Pais de Brito é capaz de se transformar tanto numa criança de sete anos como numa idosa e de nos fazer rir ou chorar conforme pede o texto; Paula Neves tem uma entrega incontida, que sente cada palavra que diz e passa todas as emoções nelas contidas para o público; e Júlia Pinheiro, na sua estreia em palco, transparece honestidade, tornando seu cada um dos monólogos, conseguindo representar de forma natural personagens tão diferentes de si mas continuar credível, apesar do público já conhecer tão bem os seus maneirismos e jeitos, dos quais ela faz uso também aqui.

O Espalha-Factos, órgão digital que se dedica à divulgação e cobertura de acontecimentos culturais e de entretenimento, considera que este “espetáculo sobre o empoderamento feminino (…) consegue manter um incrivelmente bem calculado equilíbrio entre o riso, a crítica e o choque. Que fala do que não quer ser falado – começando logo de início pela enumeração das diversas e variadas maneiras que a língua portuguesa tem para se referir à vagina, preparando-nos para o que se segue – temas tão revoltantes como as violações de guerra ou tão prosaicos como a depilação, eliciando tanto lágrimas como gargalhadas do público, deixando-nos com revolta, ou repulsa, mas também confiança.”

 

A autora deste texto reforça que “vale a pena aproveitar e ir assistir a estes Monólogos da Vagina, uma peça que, apesar de escrita há mais de vinte anos, continua infelizmente atual e, por isso, incontornável”.

Obrigada! São todos bem-vindos ao Teatro Armando Cortez, de quinta-feira a sábados, às 21h30, e domingos às 18h.

Amanhã, dia 27 de março, Dia do Teatro, está marcada uma sessão com conversas com o público e cuja receita reverte ara a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e para a UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta).

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