“E se lidarmos com todos os jovens que querem comprar uma arma como lidamos com as mulheres que querem fazer um aborto?”

O post viral sobre o controlo de armas e o aborto voltou a circular nas redes sociais.

Este post (abaixo) que partilho é o texto original, um repost de Chelsea Handler, atriz, apresentadora, escritora norte-americana que sigo no instagram e que cita a jornalista e ativista Gloria Steinem como a autora da citação.

A autoria, porém, não é consensual. Este artigo indica que a ideia original deverá partir de um texto de William Hamby, no Examiner.com chamado “E se as leis sobre armas fossem como as leis do aborto?”. Uma vez que este órgão de comunicação fechou, o artigo já não está disponível, o que torna complexo localizar e comprovar a fonte.

Ainda assim, ainda que com autor desconhecido, vale a partilha. Para pensarmos:

“E se lidarmos com todos os jovens que querem comprar uma arma como lidamos com as mulheres que querem fazer um aborto – 48 horas obrigatórias de período de espera, permissão dos pais, uma nota do médico a provar que ele entende o que está prestes a fazer, um vídeo que ele terá que ver sobre as consequências da violência com armas. Agora vamos fechar todas as lojas de armas em cada estado e deixar apenas uma aberta, fazendo-o viajar centenas de quilómetros, faltar ao trabalho e passar uma noite fora numa cidade estranha para conseguir uma arma. Faça-o passar por um conjunto de pessoas que têm nas mãos fotos de entes queridos, mortos a tiro, pessoas que o chamam de assassino e que  imploram para que não compre uma arma.”

Faz mais sentido fazer isso com homens jovens e armas do que com mulheres e saúde, correto? Quero dizer, nenhuma mulher que tenha feito um aborto matou uma sala cheia de pessoas em segundos, certo?

"E se lidarmos com todos os jovens que querem comprar uma arma como lidamos com as mulheres que querem fazer um aborto?" Gloria

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