A Balada do Medo

(Em)balada

Leitura de Férias

Agarrada ao novo livro do Norberto Morais. A Balada do Medo, de novo perdida na temperatura do Caribe com as aventuras e desventuras do Cornélio Santos Dias de Pentecostes. Uma delícia. Aconselho.

Sobre o autor. O seu apetite pelas histórias nasceu nas tardes preguiçosas que passou com a avó, na vila de Marinhais, para onde foi ver após o divórcio dos pais.  “A minha avó lia para mim, era a única forma de ela manter o seu ritual de leitura, que durava três horas após o almoço,” conta-me Norberto Morais. A avó lia em voz alta. Norberto Morais sonhava acordado. Inventava histórias. Mas não se imaginava passar o resto da vida a “desenhar” personagens. Veio para Lisboa estudar psicologia. Pensava vir a ser psicólogo. Talvez músico. Mas os romances atravessaram-se no caminho. E a crítica do seu primeiro livro, adaptado posteriormente para televisão, terá ajudado a definir-lhe a rota. Graças a isso, temos hoje nas bancas A Balada do Medo. A minha primeira leitura de férias. Deliciosa.

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