Hoje a banda sonora é José Cid. Homenagem ao homem que “criou as bases do rock português”, como refere a Academia, que, por isso, atribuiu ao músico José Cid o Prémio Excelência Musical 2019.
Conhecemo-nos há muitos anos. Antes da televisão. Na última vez que o entrevistei, das centenas de vezes que aconteceu, convidou-me para o casamento. Lá estarei. 🙂
Para rever o programa Júlia com José Cid, clique:
https://sic.pt/Programas/julia/videos/2018-12-28-Gabriela-revela-o-segredo-que-guardou-de-Jose-Cid-durante-30-anos-Nao-havia-necessidade-de-eu-dizer-ao-Ze
“Este é, entre outros, o prémio mais importante, de pouco mais de 50 anos de carreira como músico e poeta, um reconhecimento que o público Português nunca me negou! Antes pelo contrário! Estou também feliz porque o pop rock português, sempre tão impossibilitado de atravessar fronteiras , é reconhecido a este nível. Parabéns a todos os meus colegas que escrevem e cantam em Português”! Bem hajam e que Deus nos proteja! É um reconhecimento que o público nunca me negou”, declarou José Cid.
O compositor, músico e poeta ribatejano, natural da Chamusca músico português vai receber o Grammy a 13 de novembro, em cerimónia no Waldorf Astoria, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ao lado de Joan Baez (Estados Unidos) e Omara Portuondo (Cuba), também galardoados com o Prémio de Excelência Musical, uma distinção destinada a artistas que fizeram contribuições de significado artístico excepcional para a música latina.
E isso não há dúvidas. José Cid é excepcional.
Em 1967, A Lenda De El-Rei D. Sebastião foi um sucesso. E o disco editado em 1978, 10.000 anos depois entre Vénus e Marte, é ainda hoje considerado “uma obra-prima” para o rock progressivo.
Em 2009, recebeu pela SPA o Prémio Consagração de carreira. E com o álbum “Menino Prodígio”, venceu em 2016 o Prémio Pedro Osório da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
José Cid. Os elogios multiplicam-se no post da sua página oficial de Facebook onde o músico partilhou com os seus seguidores a notícia do prémio
