A (razão da) visita do meu filho Rui Maria Pêgo a Vila Nova de Cerveira. E a legenda que escreveu para acompanhar esta bonita foto. Sobre uma bonita capela. E uma bonita história de amor.
“A voltar de Viana do Castelo fiz um desvio por Vila Nova de Cerveira. É linda, claro – e decorria o Mercado Medieval, como não gostar de gente trajada, ar puro e espadas de madeira à venda? -, mas a razão que me levou a entrar no Castelo de Vila Nova de Cerveira foi outra. Sou um fã do rei D. Dinis, mas também não foi essa. Os meus pais casaram nesta capela, construída no século XVII, há quase 34 anos, num gelado 28 de dezembro. A capela estava fechada, mas como sou um lírico, achei poético e romântico passar por lá, afagar a porta e imaginar como teria sido esse início (oficial) de tantas coisas, de tanta vida, de tantos filhos. Vou sempre achar que há magia escondida em encontros tão absurdos quanto este: a união entre um campeão de hóquei patins inventado em Angola e uma arqueóloga que quase nasceu num barco a caminho de Lisboa. Tudo por causa da rádio. E ainda dizem que tudo é aleatório… Duvido muito. O Amor só está à espera da música certa. ❤”