Monólogos. Joana Pais de Brito e Paula Neves. Tenho que sublinhar a importância delas na minha estreia em 2019 no teatro.
Se esta aventura (me) correu de forma harmoniosa, feliz, segura e saborosa, é graças a elas, às minhas madrinhas de teatro, que, com a sua generosidade, me transmitiram o seu conhecimento e os básico da educação teatral.
Houve momentos muito difíceis, do conhecimento público, como o estado de saúde da minha mãe, que, não fosse a disponibilidade e a amizade da Joana Pais de Brito e da Paula Neves, teriam inviabilizado a minha presença em palco. E foram elas, juntamente com o meu encenador, que ajustaram horários em função dos meus, oferecendo-se inclusivamente para uma redistribuição de texto, caso fosse necessário.
Como é que se sobrevive a um período em que as manhãs são passadas nos cuidados intensivos, as tardes num programa de televisão e as noites a decorar texto. Com boas colegas de trabalho. Sempre a sua boa vontade, sempre a sua energia e afago na hora de aturar-me (porque, convenhamos, com uma rotina destas, quem é que consegue estar bem disposta de segunda a sexta?).
Estou grata. E feliz por todo o trajeto que fizemos em conjunto. Estou certa de que os nossos caminhos irão voltar a cruzar-se. Na nossa vida, está garantido que sim.
Amanhã, a minha crónica é dedicada às novas colegas Vera Kolodzig e Carla Andrino.