Júlia Pinheiro - Dia Mundial Riso

Sim, é verdade. Gosto de rir. 

A propósito do Dia Mundial do Riso (celebrado no sábado passado), perguntavam-me o que me faz rir no dia a dia. É verdade que gosto de rir.

E, pelos vistos, este comportamento é do conhecimento público, uma vez que, quando há uma foto em que não estou de sorriso estampado, há sempre alguém que pergunta se “está tudo bem” ou se estou triste. Não me riu de manhã à noite, mas confesso que tenho a gargalhada pronta. Porque, para minha alegria, estou rodeada de gente risonha e bem humorada. Assim, em resposta à pergunta sobre o que me faz rir, reformulo com “quem me faz rir”. E por vezes, basta um gesto. A Rita Blanco tem essa capacidade. Ainda só me cumprimentou e eu já sinto as contrações espasmódicas dos músculos da face.

O Jota e o Manuel Luís Goucha – outros dois com a incrível capacidade de me provocar “cócegas”. Ria-me imenso quando trabalhava com eles. Do princípio ao fim do programa e sobretudo em direto.
A minha equipa “Júlia”, nos raros e especiais momentos de descontração.  O meu filho. Com aquele seu humor a atirar para o caustico e sarcástico, é uma delícia. Não há igual. E o meu marido.

Costumo dizer que o meu marido não tem humor. Ele é o humor. Nem sempre é o conteúdo da história mas é sempre a forma. A forma como ele embrulha a história é hilariante. Ao fim de 34 anos de casamento, continua a fazer-me rir. Ou melhor, continuamos a rir um com o outro. Eu diria até que “rir com” é meio caminho andado para “amar sempre”. Mas isto somos nós a dizer, que gostamos de muito de rir.

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