Carnaval Rui Maria Batman

O meu Carnaval

Hoje, dia em que as crianças abrem o Carnaval nas escolas e os pais partilham, orgulhosos, as fotos dos seus filhos polícias, cinderelas, cowboys, joaninhas, astronautas, eu fui ao baú e também tenho o meu post para a troca: um Batman. Em ponto pequeno.  Ladeado de duas gémeas, mascaradas de gémeas.

Confesso que o meu espírito carnavalesco sempre foi muito reduzido. A maternidade lá me empurrou para as lojas e para todo um mundo novo de confetes e fantasias. Numa altura em que encontrar uma máscara não era uma tarefa tão fácil como hoje. Algumas mães emprestavam fatos, outras preferiam criá-los, com toda a habilidade e criatividade que, reconheço, nunca foi o meu forte.

Falta-me o dom Carmela (a minha maquilhadora) que, com umas linhas, tecidos e a sua máquina de costura, faz milagres em três tempos. Nunca esquecerei o disfarce de Alice no País das Maravilhas que fez para a filha. O quanto me ri da reação da pequenota, quando estreou o vestido (lindo) rodado na manhã de Carnaval: “mamã, eu não vou usar isto”.

Nada fácil o Carnaval para as mães! 🙂 Fantasiar três crianças já era em si uma espécie de Carnaval. Lá por casa, recordo que as máscaras que mais fizeram sucesso foram as do dinossauro e a de elefante.

Fora de casa e antes da maternidade, o melhor Carnaval de sempre… é no Rio. Como festejar o Carnaval depois de experienciar a folia única, o sambódromo, os mega blocos de rua, a alegria imensa do Rio de Janeiro, que faz parar o Brasil?

Foi a melhor Lua de Mel que poderia ter tido. Há 34 anos anos. No Brasil. Ambiente de festa. E 45 dias de férias e de licença de casamento. Viva a Rádio Renascença que na altura autorizou a nossa ausência prolongada. Viva a Rádio Renascença, que promove o amor e o casamento.

Feliz Carnaval.

 

 

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