A Hora da Júlia - RR

Coincidências na A Hora da Júlia

Comecei o programa inspirada pelas memórias dos brinquedos que têm atravessado gerações distintas na minha família. E o Babar, o Rei dos Elefantes, o brinquedo favorito do meu filho Rui Maria, ainda foi tema de conversa, nomeadamente com o Bruno, um ouvinte da Figueira da Foz, a quem chamei “janela da alma”.

Mas se tivesse que dar um título ao programa de ontem, talvez fosse “Coincidências”. Há 35 anos, dizia-me a Teresa de Mello Breyner, cruzámo-nos num programa de televisão que apresentei (“Só para Inteligentes”) e no qual participaram os seus filhos. O seguinte ouvinte contava-me que em tempos frequentámos a mesma pastelaria, em Campo de Ourique.

A Conceição também entrou em linha, para me dizer que o amor da sua vida, um “gaiteirão” (aprendi ontem esta palavra que, segundo a ouvinte, é um homem muito vistoso), morreu mas deixou-lhe uma cópia, a filha Eduarda. Ficou surpreendida quando, a meio da conversa, soube que Eduarda era o meu segundo nome próprio.

E em Quarteira, escutei outra Conceição, ansiosa e comovida. Dizia que, tal era a emoção, que teve que se sentar antes de falar comigo e contar-me o que lhe vai no pensamento.

Quanto emoção num só programa de rádio. Estou feliz. Gosto muito de receber pessoas em casa. Obrigada Rádio Renascença.

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