Albert Sabin. E Didier Pittet.
Dois nomes da ciência e do mundo de que gosto particularmente e cujas histórias importa, hoje mais do que nunca, contar, partilhar, lembrar.
O primeiro, o médico e investigador Sabin, nascido na Polónia, e célebre por uma das maiores contribuições para a história da humanidade: a descoberta da vacina contra o vírus da Poliomielite.
(A Poliomielite é uma infeção causada pelo vírus da poliomielite, muito contagiosa. Pode causar paralisia irreversível e, por vezes, é mortal).
Foi graças a Sabin, nomeadamente graças à sua decisão de renunciar aos direitos de patente da vacina, que a utilização desta vacina foi facilitada pelo mundo. O ato humano de Sabin permitiu que as crianças fossem imunizadas contra a Poliomielite.
Didier Pittet, médico suíço de 63 anos, também podia ser hoje um homem milionário. Juntamente com a sua equipa do Hospital de Genebra, inventou a solução que hoje todos usamos contra o novo coronavírus. Didier inventou o álcool gel e ganhou zero com a patente, pois doou-a à Organização Mundial da Saúde. O álcool gel salva 5 milhões de vidas por ano nos hospitais.
É por estes, e por outros, que continuo a acreditar na Humanidade.
