Muito hilariante (como sempre) o que escreve o meu amigo Rui Zink.
Hoje saí na rifa das suas crónicas, na qual o Rui avança “um dos segredos” da minha “coerência”.
“Mas sabem o nosso segredo?”, escreve ele. E cito a parte que me fez começar o dia, entre a nostalgia e a gargalhada:
“caiu-lhe no colo a batata quente de orientar um bando selvagem e anárquico de gaibirus sem medo de ‘dizer as verdade’ (como é hoje moda papaguear) mas também sem essa coisa tão portuguesa que é o medo de meter água. Ou do ‘parece mal’. E quantas vezes não fomos ridículos, trapalhões, uns perfeitos nabos. Mas sabem o nosso segredo? Não ligávamos. E na semana seguinte lá estávamos, com mais gostosuras e travessuras”. A Noite da Má Língua “foi um bom momento das nossas vidas”. Escreve o Rui. E escreve muito bem. Como sempre.