As primeiras pedras coincidem mais ou menos com o assassinato do rei D. Carlos, em 1910, o monarca que mandou construir este palácio para receber e impressionar aristocratas. Desejava el Rei D. Carlos que esta fosse uma estância terapêutica de luxo com projeção internacional. Chegou a ser o único hotel com elevadores e telefones no quarto. Cem anos depois, este ângulo “único” mantém-se por outras razões: os jardins de luxo, as salas requintadas, e escadaria dupla, símbolo do Vigado Palace. Tem sido por isso o cenário de eleição de séries como a “Vidago Palace”, (que aborda a história de amor de Carlota e de Pedro, a filha dos Condes do Vimieiro, que todos os anos passam férias no Palace Vidago Hotel, e Pedro, empregado no hotel).
É um palácio cheio de história, com apontamentos modernos e sofisticados, preciosos. O spa termal, desenhado por Siza Vieira, faz parte da visita obrigatória. Assim como o Salão Nobre, com o seu gigantesco tapete de lã (Beiriz) feito à mão (200 m2) a cobrir o pavimento, onde são servidos “pratos tradicionais do Norte de Portugal, que foram desconstruídos e reinterpretados para oferecer uma amostra sofisticada do melhor cardápio da região”. Sem esquecer o percurso de golfe de 9 buracos, desenhado pelo célebre arquiteto Philip Mackenzie Ross.
Fez parte do meu percurso de férias. Imperdível.
Vidago Palace Escadaria
