Tem 32 metros, pesa 54 toneladas de metal e envolveu cerca de 100 pessoas, entre técnicos e engenheiros chineses e brasileiros. Esta é uma réplica do “Pequi vinagreiro”, uma árvore que o artista chinês Ai WeiWei descobriu na América do Sul, já sem vida, e que serviu de molde à escultura do artista.
Esta obra reflete a preocupação ambiental de Ai WeiWei, que considera que a floresta amazónica está em risco e que este não é um problema apenas do Brasil, mas de toda a humanidade.
Weiwei herdou o gosto pelas árvores do pai, o poeta Ai Qing, durante os passeios pela floresta, na infância. E tal como o pai, Weiwei é crítico do regime de Pequim, tendo trocado recentemente o exílio britânico por uma herdade no Alentejo, Portugal, onde vive atualmente.
Depois de Rapture, inaugurada em Lisboa no mês de Maio, aquele que foi considerado o artista mais popular do mundo em 2020 pela revista The Art Newspaper, chegou ao Porto com Entrelaçar, uma exposição inaugurada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Vale a pena!