A primeira vez que fiz televisão, o Zé Luís estava lá. Era assistente de realização e produtor do programa. Voltámos a encontrar-nos, desta vez para ficar. Trabalhamos juntos, na mesma equipa, há quase 20 anos. O Zé Luís está atrás das câmaras, a segurar as pontas e tudo o mais. Tem muitas alcunhas. A minha preferida é “apanha-bebés”. Quantos bebés, filhos de convidados, ele já segurou em estúdio, impedindo quedas nos bastidores! Tudo porque o Zé Luís, além de encantador, é vigilante, preocupado, profissional.
Há pouco dizia-me que tem a sorte de fazer o que mais gosta. E de viver com quem mais gosta. Casou-se há cinco meses, com a mulher da sua vida. A foto (abaixo) é do dia do seu casamento. Um momento com pompa e circunstância, apadrinhado pelos amigos. O Miguel Molena tratou dos cabelos, a Madalena Serôdio dos adereços, o Chef Nuno Queluz Ribeiro, do catering, o Dani Silva cantou e o Bruno Guerra tratou do resto – cenário, inspiração italiana, e muito Amor.
Conheceram-se há sete anos – atenção que não é inconfidência. É o próprio que conta, com orgulho, a sua história de amor. Numa aula de hidroginástica. “A Ilca era a aluna que chegava sempre atrasada. Nada mais. Até que a primeira vez que a vi vestida, num encontro do grupo da hidroginástica, apaixonei-me. Até aí, só a vira de fato de banho, dentro de uma piscina. Mas no dia do encontro, fartámo-nos de falar. De viagens, de tudo. Ela não voltou a sair-me da cabeça. E uma semana depois, roubei-lhe um beijo, à antiga. E ajoelhei-me, pedindo-a em namoro. Ela só se ria. E a mim, já só me doíam os joelhos. Mas ela disse sim.”
Passados sete anos, o meu colega e amigo – que será dos assistentes de realização mais antigos a fazer TV em Portugal -, passou o amor para o papel. Porquê? “Porque achei que era importante dar este passo. Encontrei a mulher que mais amei na vida e quero ficar ligado a ela”.
Encantador.