Vamos colocar antes a questão de outra forma: o seu superior permite que se ausente por momentos para ir tratar de um assunto pessoal?
Os portugueses conseguem, com relativa facilidade, fazer pequenas pausas no trabalho. O Inquérito à Organização do Trabalho e do Tempo de Trabalho, levado a cabo pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, revela que 62,9% da população empregada consegue ausentar-se do seu local de trabalho, com alguma relativa facilidade, por um curto período de tempo – uma ou duas horas. Pausa que é especialmente conseguida pelos homens – 64% versus os 61,7% das mulheres.
No entanto, o valor cai para 39,9% quando a pausa se estende para um ou dois dias. Principalmente quando essas “férias” não são planeadas ou o são com muito pouca antecedência. Também aqui as mulheres denotam ter uma dificuldade acrescida à obtenção do mesmo benefício – 38% “contra” os 41,7% dos trabalhadores do sexo masculino.
Já o novo Guia do Mercado Laboral 2016 da Hays relativo a Portugal revela que apenas um quarto (24%) dos trabalhadores portugueses se considera insatisfeito com os horários do seu trabalho, percentagem que sobe para um terço (33%) quando se analisa o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
