O prémio no valor de 75.000 euros é atribuído no âmbito de uma parceria entre os governos português e espanhol.
O vencedor é reconhecido pela obra artística e cultural que terá de fomentar a comunicação e cooperação cultural entre os dois países.
A jornalista Pilar del Río venceu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2016, (criado em 2006) pelo seu desempenho “como fundadora e presidente da Fundação José Saramago, dedicada à defesa dos Direitos Humanos”, revelou na segunda-feira o Ministério da Cultura de Portugal.
Foi ainda distinguida pela “promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”, afirma o júri.
Actualmente preside à Fundação José Saramago e partilhou a sua vida com o falecido escritor desde 1980.
O júri do galardão foi constituído por Ana Santos Aramburo (diretora da Biblioteca Nacional de Espanha), José Pascual Marco Martinez (diretor-geral de Política e Indústrias Culturais e do Livro) e Juan Cruz Ruiz (escritor e jornalista), pela parte espanhola, e por João Fernandes (subdiretor do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia), José Bragança de Miranda (professor universitário) e Nuno Júdice (poeta), pela parte portuguesa.