Consumidores de peixe estão a ingerir mais de de 11,000 pequenas peças de plástico por ano com malefícios desconhecidos para a saúde, revela um novo estudo.
A poluição nos oceanos está a ser ingerida pela vida marítima na forma de microplásticos tóxicos, de acordo com a pesquisa da Universidade de Gent, na Bélgica.
E se é fã de peixe e marisco, saiba que existem microplásticos que eventualmente acabarão no seu organismo também. Atualmente, os cientistas não têm ideia de que implicações podem existir na saúde dos consumidores de peixe e marisco e futuras gerações.
“Concluímos que quando entram no nosso corpo, podem ficar por algum tempo. Precisamos é de perceber para onde vão os plásticos”, diz à Sky News, Colin Janssen, o investigador que liderou o estudo. Os autores da pesquisa acrescentam ainda que esta realidade tende a agravar-se com o aumento da poluição nos oceanos.
Os oceanos estão poluídos, sendo que um camião de lixo é descarregado nas águas a cada minuto. Em 2050, estima-se que serão cinco camiões de lixo despejados por minuto, com peixes e marisco e ingerirem mais de 780,000 de peças de plástico por ano.
Atenção Brasil: o Carnaval está à porta
Este ano, os ambientalistas brasileiros estão mais atentos e o texto que circula na internet vem explicar que, mais do que decorações brilhantes que ”vestem’ os corpos nos desfiles de rua, a purpurina e o glitter são no fundo minúsculas partículas feitas de microplásticos que, depois da festa, quando tomamos, escorrem pelo ralo e juntam-se aos oito milhões de toneladas de plástico que todos os anos são lançadas nos oceanos. E vale a pena saber que este produto do Sambódromo demora séculos a decompor-se.
