Portuguesas premiadas por trabalhos sobre regeneração óssea e malária

As Medalhas de Honra das Mulheres da Ciência, que são hoje entregues, em Lisboa, distinguiram quatro investigadoras, por estudos sobre regeneração óssea, resistência do parasita da malária a medicamentos, estruturas celulares e mobilidade nas cidades.

A distinção, que na prática consiste na atribuição de uma bolsa de investigação, foi concedida a Maria Inês de Almeida (i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde), Isabel Veiga (Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde – Universidade do Minho), Ana Rita Marques (Instituto Gulbenkian de Ciência) e Patrícia Baptista (IN+ – Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento).

Maria Inês de Almeida está a trabalhar sobre a regeneração dos ossos e Isabel Veiga sobre a resistência do parasita da malária a fármacos, enquanto Ana Rita Marques está a estudar a estabilidade dos centríolos (estruturas celulares mais finas do que um fio de cabelo) e Patrícia Baptista a desenvolver uma ferramenta de avaliação de rotas numa cidade, consoante o tipo de utilizador e modo de transporte.

Cada uma das investigadoras vai receber 15 mil euros. As Medalhas de Honra das Mulheres da Ciência, que vão na 13.ª edição, são promovidas pela L’Oréal Portugal, Fundação para a Ciência e Tecnologia e Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

As quatro premiadas foram selecionadas entre 80 candidatas, cujos projetos de investigação foram avaliados por um júri presidido pelo investigador e deputado Alexandre Quintanilha.

Esta distinção destina-se a doutoradas, com menos de 36 anos, que realizam investigação em Portugal nas áreas da saúde e do ambiente. Desde que foi lançada em 2004, a iniciativa apoiou 41 investigadoras. O prémio é entregue hoje às quatro vencedoras, numa cerimónia onde é esperada a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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