“As rugas deveriam apenas indicar onde os sorrisos estiveram um dia”
Mark Twain, escritor norte-americano
Em outubro (dia 6) celebro 55 anos. E o meu aniversário inspirou o tema desta edição, onde os números do bilhete de identidade dão o ponto de partida para revelar experiências, receios e comportamentos que vão evoluindo e assumindo novos contornos (e rugas) com o passar dos anos.
Na moda, no desporto, no consumo, e até no marketing, a chamada “economia da longevidade” vem dizer-nos que a idade deixou de ter peso.
“Isto não é para a tua idade” é um cliché ultrapassado, dizem os analistas de tendências. E esta edição foi apurar melhor os conceitos, para se juntar ao grito “venham de lá esses novos 50, 60, 70”.
Sem medos (porque não há que tê-los). Eu declaro a menopausa, pronta a desmistificar uma nova fase ‘irrevogável’ na vidas mulheres. Simone de Oliveira sobe (brilhantemente) ao palco (79 anos). E Júlio Isidro (72) promete-me recusar-se “a ser surpreendido pela partida sem ter vivido tudo”.
Esta edição tem pouco mais de um ano de idade. Mas gosto de a ver assim tão forte e madura.