Bonecos de Estremoz são Património da Humanidade

Bonecos de Estremoz são Património da Humanidade

A UNESCO declarou como Património Cultural Imaterial da Humanidade a produção dos “Bonecos de Estremoz”, uma arte popular com mais de três séculos. Portugal e as nossas tradições estão uma vez mais de parabéns!

A classificação da “Produção de Figurado em Barro de Estremoz”, vulgarmente conhecida como “Bonecos de Estremoz”, foi decidida na 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorreu na Ilha Jeju, na Coreia do Sul.

Estes bonecos, em barro, são uma arte popular com mais de 300 anos de história e na passada quinta-feira tornaram-se no primeiro figurado do mundo a merecer a distinção de Património Cultural Imaterial da Humanidade, na sequência da candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Estremoz.

A decisão encheu de orgulho a comitiva portuguesa presente em Jeju, composta por representantes do município de Estremoz, de artesãos e do Estado português, que durante os festejos exibiu exemplares de “Bonecos de Estremoz”. Na área de Património Cultural e Imaterial da Humanidade estavam a concorrer inicialmente 49 candidaturas, das quais 35 foram aprovadas.

Com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, a arte, a que se dedicam vários artesãos do concelho, consiste na modelação de uma figura em barro cozido, policromado e efetuada manualmente, segundo uma técnica com origem pelo menos no século XVII.

Em Estremoz, trabalham atualmente nesta arte emblemática Afonso e Matilde Ginja, Célia Freitas, Duarte Catela, Fátima Estróia, Irmãs Flores, Isabel Pires, Jorge da Conceição, Miguel Gomes e Ricardo Fonseca.

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