Palavra do Ano 2017

E a Palavra do Ano 2017 é…

“Incêndios”, revelou a Porto Editora. Na hora de escolher a palavra que melhor define 2017, os portugueses não conseguiram esquecer os grandes fogos que marcaram o ano passado.

A palavra “incêndios” é a vencedora da iniciativa “Palavra do Ano”, organizada anualmente pela Porto Editora. O anúncio foi feito esta quinta-feira na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, em Loures.

Com 37% dos votos, a palavra impôs-se aos restantes nove vocábulos que estiveram a votos ao longo do mês de dezembro no site Palavra do Ano. Em 2017, participaram na iniciativa cerca de 30 mil portugueses, mais cinco mil do que em 2016 e mais 10 mil do que em 2015.

A palavra “incêndios” foi escolhida por causa dos “sucessivos incêndios” que assolaram o país durante o ano passado. O ano de 2017 “foi um dos mais trágicos de sempre, pela enorme quantidade de vítimas e pela dimensão da área atingida”, justificou a Porto Editora, quando no início de dezembro último apresentou as dez palavras candidatas.

No segundo lugar, com 20% dos votos, ficou a palavra “afeto” e em terceiro a palavra “floresta”, que reuniu 14% das preferências dos participantes.

O 4.º lugar foi ocupado pelo vocábulo “vencedor”, com 8% das votações, um termo escolhido por, em maio do ano passado, “pela primeira vez, e de forma surpreendente”, Portugal ter sido o país vencedor do Festival Eurovisão da Canção, “sendo de sublinhar o entusiasmo e o carinho que o cantor Salvador Sobral despertou junto dos portugueses”, escreveu a Porto Editora.

No 5.º posto, ex-aequo – com 5% cada -, ficaram os termos “crescimento” e “cativação”, seguindo-se as palavras desertificação (4%), gentrificação (3%), peregrino (3%) e independentista, escolhido por 1% dos votantes.

A iniciativa “Palavra do Ano” foi lançada em 2009 pela Porto Editora e, desde então, já foram escolhidos os vocábulos “esmiuçar” e, em 2010, “vuvuzela”, à qual se sucederam “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014), “refugiado” (2015) e “geringonça” (2016).

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