A Jessica Rabbit deu-nos umas das interpretações mais fantásticas de sempre e é um desenho animado

“A Jessica Rabbit deu-nos umas das interpretações mais fantásticas de sempre e é um desenho animado”.

O futuro é já amanhã e a atriz Joana Pais de Brito está entusiasmada com o que a velocidade que estamos a viver nos pode trazer. “Robôs na representação?”, pergunto. “Quem sabe? A Jessica Rabbit deu-nos umas das interpretações mais fantásticas de sempre e é um desenho animado”, responde a atriz, que  venceu recentemente o prémio de Melhor Atriz Secundária, pelo filme “A Mãe é que Sabe”!

O que mais a atrai no futuro?
Tudo!

E o que mais a preocupa?
A falta de verdadeiros líderes, que não provoquem a divisão e a polarização, como tem vindo a acontecer.

Como vê a área da representação daqui a 20 anos?
Igual: pessoas a contarem histórias a pessoas que querem ouvir histórias.

É possível pensarmos num futuro onde existirão atores robôs?
Quem sabe? Mas duvido, porque quando estamos a interpretar, estamos sempre a ser surpreendidos pela contracena, com novas direções do realizador/encenador, com ideias novas que nos surjam. Há sempre coisas que que não são planeadas à partida, e que, geralmente, são sempre as mais interessantes! Não percebo muito sobre o assunto, mas acho que na inteligência artificial a liberdade de ação será sempre limitada. Mas quem sabe? A Jessica Rabbit deu-nos umas das interpretações mais fantásticas de sempre e é um desenho animado.

*Créditos da fotografia: Margarida Rodrigues

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