Nasceu em Moçambique. É jornalista desde 1994, e o seu trabalho foi já distinguido duma dezena de vezes, pela Unesco, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro e pela AMI – Jornalismo Contra a Indiferença, entre outros galardões. Conceição Queiroz é também autora de livros como “A Vida Privada das Elites do Estado Novo”, obra a qual tive o prazer de apresentar o ano passado. Em 2018, confessa-nos que quer aprender a andar de mota… Conceição Queiroz, sempre a surpreender!
Aprender… É tão bom. Aumenta a minha liberdade. Enriquece. Abre-me para os horizontes da vida.
A lição mais valiosa que aprendi… Aprendi que na vida não se desiste, que o medo atrapalha e o melhor investimento que posso fazer é na minha formação. Disse-me a minha mãe dias antes de morrer.
E a lição mais difícil? Que as pessoas transformam-se para pior com muita facilidade. É assustador. Percebo isso a cada dia.
O que é que gostava de aprender em 2018? Gostava de aprender a andar de mota. Também gostava de aprender alemão. E de dançar!
O que considera que nunca irá aprender na vida? A andar de patins em linha e a saltar de páraquedas.
Um mestre: alguém com quem tenha aprendido muito… Os meus pais ensinaram-me a sobreviver, a enfrentar a vida, a amar e a não temer os poderosos. Com a Ana Leal e com a Manuela Moura Guedes aprendi os truques da grande reportagem e a linguagem televisiva, numa fase em que vinha da rádio e de repente estava ali diante de um mundo novo. Ensinamentos que ficam para o resto da vida. E o processo de aprendizagem aproximou-nos. Somos grandes amigas.