Em 2017, nasceram menos 972 crianças no país. Estes dados recentes remetem-nos para iniciativas como as da autarquia de Seia, que decidiu criar apoios à Natalidade.
Segundo as “Estatísticas Vitais”, publicadas há dias pelo Instituto Nacional de Estatística, no ano passado, nasceram com vida (nados-vivos) 86.154 crianças de mães residentes em Portugal, ou seja, menos 972 crianças relativamente ao ano anterior (2016).
Estes dados representam um decréscimo de 1,1% na natalidade no país.
A população em Portugal diminuiu assim em 2017, pelo nono ano consecutivo, uma vez que o número de mortes continua a ser superior ao número de nascimentos.
O total de óbitos reduziu, porém, em 0,9% (menos 987 óbitos) face a 2016.
Do total de óbitos, 54.987 foram de homens e 54.599 de mulheres e 85% das mortes foram pessoas com 65 e mais anos de idade.
Estes dados recordam a importância de iniciativas como as de Seia. Em 2015, a autarquia de Seia criou o Regulamento de Incentivo à Natalidade, Adoção e Vacinação Infantil. E no início deste ano, assegurou um aumento destas ajudas, por forma a “abranger um maior número de visados”.
O incentivo à natalidade passa pelo reembolso de vacinas não comparticipadas pelo Plano Nacional de Vacinação, até ao montante máximo de 120 euros, e à atribuição de um subsídio mensal que é pago a partir do nascimento da criança e termina no mês em que completa 36 meses de idade. E, nos casos de adoção, o subsídio tem início no mês da concretização da adoção e durante o período de 36 meses.
Um outro apoio “concretiza-se sob a forma de reembolso de despesas efetuadas na área do concelho de Seia, com a aquisição de bens e/ou serviços, sendo o valor do incentivo mensal e variável de acordo com a idade da criança: 50 euros no primeiro ano de vida, 30 euros dos 13 aos 24 meses e 20 euros até completar 36 meses”, lê-se na nota de imprensa divulgada pela autarquia.
Bons exemplos!
