Meghan: a história de como se tornou feminista aos 11 anos

Meghan Markle, perdão, a Duquesa de Sussex tem recebido rasgados elogios da Imprensa internacional.

“Princesa Americana”, escreveu o jornal espanhol El País, como que em alusão às regras da monarquia britânica, que reservam o título de Princesa apenas a quem nasce no seio da família real.

“Walt Disney não poderia ter criado melhor princesa que Meghan Markle”, publicou o britânico The Telegraph, recordando o conto de fadas entre um elemento da monarquia e Meghan, uma atriz norte-americana, divorciada, de origem negra, ativista e feminista.

Neste vídeo, Meghan conta como se tornou feminista aos 11 anos. Na sequência de um anúncio comercial sobre detergentes, que na altura foi transmitido na televisão, nos Estados Unidos, Meghan recorda que ouviu o seguinte comentário na escola, de dois colegas rapazes: “a cozinha é o local ao qual as mulheres pertencem”.

Meghan sentiu-se chocada. Chegou a casa e contou ao seu pai que a encorajou a fazer algo. Meghan decidiu então escrever cartas sobre o que sentia. Para Meghan era injusto haver um anúncio a associar detergentes apenas a mulheres.

Uma das cartas foi endereçada a Hillary Clinton. Outra carta, a uma apresentadora de televisão,  Linda Ellerbee, que viria a partilhar a história no seu programa. Nem a empresa fabricante dos detergentes foi poupada.  Para surpresa de Meghan, Hillary respondeu. E a Procter & Gamble, a empresa em questão, alterou o anúncio. Sim, alterou. O detergente deixou de ser apenas para as mulheres dos Estados Unidos. E passou a ser… “para todas as pessoas”.

Meghan já era uma princesa aos 11 anos!

 

Comentários

comentários