Quatro dos treze jovens presos presos na gruta Tham Luang, na Tailândia, já foram resgatados e levados para o hospital.
Em relação aos quatro jovens já resgatados, os critérios médicos ditaram que estes fossem os primeiros a sair.
Buscas retomam dentro de horas.
Esta é uma missão complexa, em que estão envolvidos quase uma centena de mergulhadores.
As chuvas não dão tréguas e o nível de oxigénio dentro da gruta diminui.
Ontem, os trabalhos de resgate começaram às 10 da manhã (4h da madrugada em Portugal).
Tudo começou no dia 23 junho, após um treino de futebol. Chovia torrencialmente quando os 12 jovens entraram na gruta de Luang Nuang Non, na Tailândia. A polícia iniciou as buscas perante o alerta de desaparecimento dado pelos pais, e encontrou as bicicletas junto à entrada da gruta. A operação de resgate começou, mas sem sucesso. Os mergulhadores foram forçados a regressar. Chegaram entretanto militares americanos e ingleses, mas a inundação da gruta não tem dado tréguas.
Optou-se pela drenagem das águas e nove dias depois, os jovens foram encontrados vivos pelos mergulhadores a cerca de 400 metros de local onde era esperado estarem refugiados.
Todo o percurso é extremamente difícil. Um antigo mergulhador da marinha tailandesa, atualmente voluntário, morreu ao ficar sem ar, durante a operação de resgate.
O local onde as crianças estão retidas fica a 4 km da entrada da gruta. Ao longo deste percurso há torrentes fortes e caves inundadas. E, além disso, os jovens presos na gruta não sabem nadar nem têm experiência de mergulho.