“Eu só tive duas regras: Faça tudo o que puder e o melhor que puder”, Colonel Sanders, Fundador da KFC

KFC – Medalha de Ouro em Cannes nas categorias de Relações Públicas e Imprensa.

Aos 5 anos, perdeu o pai e começou a cozinhar para os irmãos mais novos. Abandonou cedo a escola e foi bombeiro, motorista, babysitter e advogado. Tornou-se chef de cozinha já após os 40 anos. E foi nomeado pelo governador do Estado  de Kentucky, nos Estados Unidos, como “Coronel Kentucky”, graças ao frango delicioso que cozinhava como petisco, na região. Resolveu franchisar o conceito, mas a sua receita de frango frito foi rejeitada mil vezes. Hoje, a  cadeia de fast-food Kentucky Fried Chicken (ou KFC) está hoje presente em 123 países, com mais de 20 mil espaços. Acabam de anunciar um frango vegetariano, ainda em fase de teste e aguardar o parecer dos clientes. O futuro é incerto. Mas o passado desta marca (deste senhor) é brilhante.

Como diria o fundador, Colonel Sanders, “cada fracasso pode ser um trampolim para algo melhor”.

A cadeia norte-americana de fast-food Kentucky Fried Chicken, ou KFC, conhecida pelos hambúrgueres de frango frito, está em fase de teste. Há cerca de três semanas, segundo a Bloomberg, esta rede vai oferecer aos clientes da sua loja em Atlanta, EUA, “frango vegetariano” feito à base de plantas. E se as opiniões forem favoráveis, este hambúrguer “igualmente delicioso” passa a fazer parte do menu.

Esta comida integra plantas alteradas geneticamente para que, sem matar animais, sejam alcançados o mesmo sabor e textura da carne tradicional.

Para quem desconhece a história da marca, falamos de décadas de sucessos e inovações. Mas nem sempre foi assim, pois não?

Colonel Sanders, o homem responsável por uma das marcas de comida fast-food atualmente mais bem posicionadas no mercado internacional, tornou-se apenas chef de cozinha após os 40 anos. O primeiro franchising da marca aconteceu quando tinha mais de 60 anos e o sucesso, atingiu-o, depois dos 70.

É uma boa história.

Quando aos 6 anos, o pai de Colonel morreu, deixou-lhe a responsabilidade de cozinhar para os irmãos enquanto a mãe passava o dia a trabalhar. Aos 7, consta que Colonel já dominava a cozinha. Foi ainda obrigado a abandonar os estudos em idade precoce e, durante alguns anos fez de tudo um pouco, desde vender seguros, trabalhar em barcos e fazer babysitting.

Numa estação de serviço, começou por lavar pratos. Mas Sanders era bom na cozinha e um dia descobriu como obter a consistência perfeita do frango na fritura. A popularidade do seu frango levou-o a trabalhar num restaurante, como chef. E Sanders teve oportunidade de aperfeiçoar o prato, com o uso de 11 ervas que ainda hoje são adicionadas na receita e que contribuem para um frango crocante.

O petisco acumulava elogios em todo o Estado de Kentucky, nos Estados Unidos, e o Governador decidiu atribuir-lhe o título de Coronel Kentucky, pela forma como este contribuiu para a culinária local. Assim ficou conhecido Sanders.

Em 1952, Sanders decidiu franchisar o seu negócio. E após a primeira venda, começou (já com 60 anos) a viajar pelo país: cozinhava frango de restaurante em restaurante, recebendo cerca de 5 cêntimos por cada frango vendido. Em 1964, com mais de 600 lojas franchisadas e 74 anos de idade, Sanders vendeu a sua participação na empresa por dois milhões de dólares.

Durante muitos anos, foi convidado a viajar pelo mundo e a partilhar a sua história pelas lojas KFC. Morreu de leucemia, aos 90 anos. No estado de Kentucky.

A persistência dá-nos histórias extraordinárias. Como esta.

 

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